As alergias e intolerâncias alimentares afeta a cada dia mais crianças no mundo, estas impactam a vida da criança e das pessoas que ela convive. No Brasil aproximadamente 3 milhões de crianças entre 0 a 12 anos sofrem com um tipo de restrição alimentar.
É necessário nos conscientizarmos de que alergias podem ser fatais para uma criança e que evitar alimentos alérgenos não é tarefa simples. Já a intolerância não causa fatalidades, mas gera sintomas desagradáveis e confusos para a criança.
As maiorias das escolas não estão preparadas para receber uma criança com intolerância ou alergia alimentar. Muitas vezes professores e colegas acham que as crianças estão sendo “chatas” para comer.
Um estudo realizado em Nova York mostrou que 35% das crianças com restrição alimentar já sofreram insultos, piadas, gozações, apelidos cruéis ou ridicularizações devido a sua alergia alimentar. Dentro deste estudo uma psiquiatra infantil explicou que “o alimento é um fator de inclusão em diversas sociedades e sua restrição pode levar a criança a ser excluída do grupo de colegas.” Isso pode afetar seu desempenho escolar e sua auto-estima, podendo gerar fobia escolar, depressão ou irritabilidade.
Para ajudar, os pais devem explicar aos professores, alunos e aos próprios filhos sobre a restrição alimentar e suas consequências para conscientizar e incentivar que sejam criados programas de educação sobre intolerâncias e alergias alimentares na escola e também para prevenir que ocorram fatalidades com a criança. O melhor de tudo seria as escolas possuírem um plano de ação no caso de uma emergência.
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